terça-feira, 28 de outubro de 2008

Meus tipos inesquecíveis



Gostava, e muito, de ler as Seleções, do Reader’s Digest. Eu tinha um vizinho, muito amigo, que, rotineiramente, a comprava, lia e me emprestava, quase sempre dois dias após a compra: nova, limpinha, capa brilhante, colorida, linda.

Uma delas, lembro-me bem, trazia, na capa, o título Glaucoma, o halo terrível e descrevia os males da, na época, pelo menos, incurável doença, que tinha, entre seus diversos sintomas, um que era o de enxergar um arco íris em volta da lua, motivo, aliás, da inesquecível ilustração que ornava aquela capa: uma belíssima lua cheia, circundada por um colorido arco íris. E eu, em noites de lua cheia, ficava a olhar a lua, para ver se havia o arco íris em sua volta. Na semana de lua cheia em que via o arco íris em volta dela eu me sentia com glaucoma, o que me entristecia muito. Havia vezes em que o arco íris não aparecia em volta da lua cheia: Santa Luzia havia me curado, a boa Santa havia atendido às minhas preces ... ou tinha sido a água benta com a qual havia ungido os olhos? Ou teriam sido as rezas de minha mãe? Talvez fosse tudo isso; o que importava, para mim, é que estava curado.

A Seleções tinha várias seções permanentes: as piadas da caserna, o resumo de alguma obra literária, mas, das permanentes, a que mais me encantava era a intitulada Meu tipo Inesquecível.

Assim que recebia a revista emprestada, pulava todas as seções, desobedecendo aos conselhos de se iniciar a leitura do começo para o fim. Corria para me ajeitar no banco do alpendre da casa onde morava e iniciar, por aquela sedutora seção, a leitura mensal das Seleções. Com isso, a cada mês, um “tipo” diferente me acompanhava até o mês seguinte.

Criança,ainda, eu imaginava o redator da coluna sempre como adulto, o que me levava, entre outras coisas, a me perguntar qual seria, quando também me tornasse adulto, meu tipo inesquecível. Como seria e o que me comoveria tanto a ponto de alguém tornar-se, para mim, inesquecível?

Tio Olímpio era um homem alto, magro, mãos longas, rosto moreno, retangular, com os ossos proeminentes e um sorriso jovial e doce na boca larga, com dentes grandes e amarelos. Havia trabalhado, quando mais jovem, em um curtume, em sua cidade natal, o que era um dos primeiros sintomas de sua futura condição de “inesquecível”. Era demais para mim, nascido e, até aquele momento, sem conhecer nenhuma cidade, por menor que fosse, ter um tio que me punha no colo para contar histórias, que já havia trabalhado, vestido com macacão, em uma fábrica, em um curtume de couros.

Gostava muito de desenhar e foi com ele que peguei gosto para desenhar cabeças de periquitos e de sanhaços, igrejas coloniais cheia de curvas e rococós, paisagens feitas com montanhas negras de pedras e coqueiros repletos de gordos cachos, ladeando casinhas brancas, com suas janelas azuis, à beira de rios e lagos. Fazíamos esses desenhos em velhos cadernos, usando a caixa de lápis, com seis cores, de uma irmã mais velha e, quando a sós, muitas vezes, usávamos como tela a branca e areada madeira da mesa de jantar, onde garatujávamos e sonhávamos com rios, lagos e pescarias. Depois, vinham broncas de minhas irmãs pela “sujeira” que havíamos feito em tão limpa e areada mesa.

Tio Olímpio era famoso pela sua habilidade e prazer de pescar. Mesmo meu irmão e padrinho Dito, famoso, em toda a região, pela paciência, habilidade e, principalmente, conhecimento dos segredos das águas e dos peixes, reverenciava o Tio Olímpio:

- “Igual a ele não tem, sabe demais de peixes, iscas e dos segredos da pesca.”

Um dia, enquanto estávamos desenhando um lago rodeado de árvores, de coqueiros e com uma casinha de sapé à sua margem, ele me contou esta história:

“Lá pelos lados do Baguaçu, onde nasci, há muito tempo atrás, havia um lago enorme, que era a morada preferida de patos selvagens. Não era muito perto de casa, mas, mesmo tendo que andar mais de duas léguas, gostava muito de ir lá caçar patos.

Era um lago de águas claras e transparentes, cercado, em toda a sua margem, por longos e esbeltos coqueiros, por grossas e negras aroeiras, retos e elegantes guatambus e um enorme pé de jambolão. Havia, também, embaúbas, com suas folhas prateadas, onde sempre se via o bicho-preguiça, que vinha comer suas bananinhas. O silêncio naquele lago era absoluto e só era interrompido pelo canto dos pássaros ou, uma vez ou outra, pelo “chuá-tchibum” das águas, provocado pelo vôo e mergulho de grandes peixes, que saltavam à caça de insetos.

Mas lá eu não ia pescar. Eu ia ao lago rodeado de aroeiras, guatambus, embaúbas e coqueiros para caçar patos selvagens. Sabe como eu os caçava? Era assim...

Minha tralha de caça era uma cabaça grande e um saco de estopa. Entrava pelo lago adentro, calma e silenciosamente, pé ante pé, para não fazer nenhum barulho e nem mesmo movimentar suas águas calmas e paradas, para não espantar os patos. Aí, com a cabaça enfiada na cabeça, feito um chapéu, eu ia, silenciosamente, segurando até o barulho da respiração, para o meio do lago, até me juntar ao bando de patos que, gostosamente, nadavam pelas águas, à procura de insetos e peixinhos, que eram seu almoço e seu jantar. Eu ficava embaixo d’água, só a cabeça de fora, enfiada dentro da cabaça enorme, na qual eu tinha feito um furo bem pequeno para poder enxergar.

O pato chefe, grandão e arisco, falava, para todo o bando, na língua deles:

- “Alguém deixou uma cabaça na beira do lago. Esses homens são sempre uns esquecidos. Vêm aqui no lago para pescar e deixam de tudo: cabaças, garrafas de pinga e espigas de milho que servem de iscas; uns porcos.”

Assim, eu enganava os patos, que pensavam que era uma cabaça que boiava no lago e, deste jeito, era muito fácil a caça: aproximava-me de um deles e, puxando-o firmemente pelos pés, afundava-o rapidamente. Segurava-o no fundo d’água até que parasse de se movimentar e o metia no saco de estopa que trazia comigo: ele morria afogado, por falta de ar, e não fazia nenhum barulho, porque no fundo das águas é sempre silêncio.

E assim eu ia pescando, ou melhor, caçando e enfiando patos no saco no saco, até contar sete. Sabia que, se caçasse mais de sete, eles desconfiariam e começariam a fugir da cabaça. Também não devia caçar em mais do que sete dias ao mês, nem antes das sete horas da manhã...

Sabe porque tantos sete? Porque eram patos coloridos com sete cores: do azul escuro ao verde esmeralda...lindos.

Acabou-se a história e morreu a vitória.”

Tio Olímpio foi quem me levou ao cinema pela primeira vez. Bondoso, alertou-me de que era mentira que as carroças e os cavalos passariam sobre nossas cabeças: “estão presos lá na tela branca e de lá não saem.”

Um dia, ele estava bêbado, no bar do Fazico, e fui até lá, alertado por meu irmão:

- “Tio Olímpio está bêbado, com o dinheiro todo que ganhou na colheita de café esparramado pelos bolsos, recitando sua estrofe preferida: “a pinta preta que tu tens no rosto...”

Explicando melhor: Tio Olímpio nunca ficava mais do que uma safra em uma casa. Se trabalhasse na colheita de café, no inverno, no sítio do meu cunhado, ia, depois, trabalhar com meu irmão, na colheita de milho e no plantio do arroz. “Um cigano”, dizia meu pai. Respeitoso e delicado, quando se preparava para partir, ao término de uma colheita, e era interpelado por minha mãe quanto ao motivo de ir embora, dizia: “Não é por nada, Maria, vou lá para o sítio do Dari porque quero um pouco de sossego. Vou para lá, trabalho na colheita do café e depois volto.” Minha mãe se dava por satisfeita e lá ia meu tio embora. Ao fim de cada empreitada de trabalho, recebia seu salário e ia para a cidade, onde bebia por três ou quatro dias seguidos, até quando houvesse algum trocado do dinheiro que havia recebido, e, só a partir daí, buscava outro destino.

Não havia se casado e corriam rumores, entre meus irmãos mais velhos, de que ele havia se apaixonado e tinha sido abandonado por uma bela morena, quando ainda trabalhava no curtume, em Franca, razão de sua permanente queixa quando bebia: “a pinta preta que tu tens no rosto...”

Mas, voltando ao que quero contar...Havíamos mudado para a cidade e, nos fins de cada uma de suas jornadas, Tio Olímpio ficava em nossa casa por uns dias. Chegava alegre, comprava uns tecidos para que minha mãe costurasse calças e camisas para ele e ia para o bar, beber.

E naquele fim de tarde e início de noite, fui alertado, por meu irmão, de que o tio estava bêbado e que, se continuasse daquele jeito, perderia todo o dinheiro que havia ganhado. Lá fui eu para o bar do Fazico. Encontrei-o com a fala mole e embaçada, corpo desengonçado, a careca exposta pela falta do permanente chapéu. Assim que me viu, disse:

- “Quer um doce? Pega um pé de moleque para você.”

E virando para um público inexistente, continuava:

- “Este é meu sobrinho...inteligente e desenha muito bem. Vou pagar os seus estudos na escola de Belas Artes, em São Paulo.”

- “Tio, o senhor não vai me levar ao cinema? Vamos para casa jantar e, depois, vamos ao cinema?”

- “Jantar, não quero...Vamos daqui para o cinema.”

- “Tenho que, primeiro, pedir para o pai, tio. Vamos lá para casa.”
Nada o convencia a sair do bar.

Seu Fazico fez as contas das pingas que ele havia tomado, do sanduíche que havia comido e do pé de moleque que havia me oferecido. Peguei em seu bolso aquele monte de dinheiro enrolado em um lenço sujo, contei, paguei a conta, tomei suas mãos e saímos. Atravessamos o jardim em frente à igreja, em direção ao cinema e, também, de minha casa. Cambaleante, tropeçava nos canteiros do jardim e, baixinho, recitava: “a pinta preta que tu tens no rosto.”
Seus olhos lacrimejavam e eu também chorei.

Não quis ir, de modo algum, comigo, até em casa. Ficou meio dormindo, em um banco do jardim, enquanto corri até minha casa, pedir ao pai para ir ao cinema com o tio Olímpio. Primeiro, foi um solene não; insisti, em mais um pedido, e tive a permissão:

- “Mas não me chegue em casa depois das nove.”

Correndo sempre, voltei ao banco de jardim onde, agora, desajeitada e desconfortavelmente, tio Olímpio dormia.

- “Pai deixou, vamos?”

Tomei suas mãos e lá fomos nós. Comprei os ingressos e sentamos nas cadeiras duras da primeira fila, escolhidas por mim: queria ver os cavalos e as carroças bem de perto.
Tio Olímpio, bondoso, me preveniu: “Não tenha medo: a carroça, os cavalos e os índios não saem da tela, estão grudados lá.”

Dormiu ao meu lado e roncou muito. Outros freqüentadores reclamaram do ronco e eu o cutucava, mansamente.

E assim vi o cavalo branco do Zorro relinchar, índios serem mortos por tiros certeiros, bandidos serem flechados: não tive medo!

As histórias que o Tio Olímpio contava ficavam, para mim, a um milímetro da realidade, fazendo com que eu convivesse com elas por longos tempos, lutando para decidir se eram verdadeiras ou não. Meu irmão me chamava de tolo: “parece bobo, claro que é invenção do tio, seu coiote”. O Homero, este meu irmão um pouco mais velho que eu, lia todos os gibis de cowboys e gostava de imitar os xingamentos que encontrava neles: assim, “coiote” era seu mais novo modo de xingar. Eu ficava implicado com o “coiote”, achando aquilo uma besteira, que era muito melhor xingar de veado do que de coiote e, com isso, acabava me esquecendo da opinião do meu irmão e permanecia com a dúvida: será que dá para pegar patos do jeito que o tio Olímpio conta?

Já as histórias do Diquinho outro querido tipo inesquecível e personagem de outra de minhas histórias eram bem diferentes: decididamente irreais, impossíveis, belíssimas. Eram histórias das Cruzadas, do Ricardo Coração de Leão, dos cavaleiros de Cister, de reis e rainhas, de fadas lindíssimas, em seus vestidos azuis, de lutas para desvendar segredos, de heróis que ofereciam, corajosamente, suas vidas pela obediência a valores, de espadas de ouro com rubis e diamantes na empunhadeira, encravadas em rochas negras...enfim, também eram fantásticas as histórias que o Diquinho contava.

Diquinho era baixinho, magérrimo, vivia com um paletó preto, com as lapelas ensebadas, sobre camisas sujas, abertas no peito magro e coberto de pelos. Era um andarilho: semana aqui, semana ali, vivendo das boas graças e da antiga solidariedade, que não permitia negar pouso e comida a quem se conhecia. Era a alegria da criançada, pelas histórias que contava, que sempre começavam pelo “era uma vez” e terminavam, como as do tio Olímpio, em “acabou a história e morreu a vitória”.

“Era uma vez um rei bondoso, dono de um império que ia longe, muito mais longe, de onde se via o sol nascer e se por. Seu reino tinha montanhas ricas em caça e mistérios, terras planas e boas para o plantio do arroz e do milho, rios de águas límpidas e cheias de peixes deliciosos, e só terminava quando se encontrava, lá muito bem longe, com o mar de águas verdes e praias de areias brancas. Todos os seus súditos o amavam porque eram tratados com muita bondade e respeito. Gostava de quem trabalhava, castigava os ociosos e os ladrões que assaltavam nas estradas escuras de seu reino. Casou-se com uma linda princesa e teve treze filhos. Seus filhos eram lindos, fortes e cheios de saúde...” Mas, isto já é uma outra história.

O que sei é que, até hoje, qualquer concerto de ópera a que assisto me emociona e me faz lembrar dos queridos tipos inesquecíveis: tio Olímpio e o Diquinho. Acho, mesmo, que aprendi a gostar de ópera de tanto ouvir as histórias que eles me contaram.

10 comentários:

Cássia disse...

Quero desenhar passarinhos e igrejas barrocas com tio Olimpio...

poesia potiguar disse...

Até que enfim o cavalheiro Orlando resolveu dar o ar da graça no mundo da blogosfera... Puxa... Como é difícil encontrar quem escreva com tamanha desenvoltura!! Juro que fico emocionada porque sei o quanto é preciso cuidar dos domínios da terra dos textos para se obter, um dia, colheitas de tamanha qualidade.
Seja bem-vindo, Orlando! A cadência de suas histórias já conquistou mais uma fã!!
Adorei, sobretudo, o lirismo do tio Olímpio, passando a vida a sonhar (delirar...) com a lembrança de uma "pinta preta" no rosto da mulher amada...
Ai, que personagem incrível!

Um beijão!!

Anônimo disse...

Orlando

Visito pela primeira vez o seu blog.

Pressentia o que o que ia encontrar. Pelas amostras em Arquivo68, esperava o texto enxuto. A emoção correndo paralela à pena. Sempre uma identificação atávica, produto de sensibilidades só agora reveladas.

Também fui leitor de números atrasados das "Seleções". A secção "Meu tipo inesquecível", também era a minha preferida.

Dela me lembro de um artigo, em especial. Era sobre um dos Luízes, reis da França. Não sei se o IX, X, XI, ou um desses algarismos romanos qualquer.

Sei que ele labutava na tarefa da unificação da França. Alvorecer dos tempos modernos... Naqueles tempos, os reis participavam das batalhas.

O texto das "Seleções" dizia que o tal Luís, nas vésperas das batalhas, borrava-se de medo. Mas, depois,no momento mesmo da luta, tomava as rédeas de seu cavalo e partia, sózinho, à frente de seu exército. Os soldados o seguiam e ele vencia a batalha.

Esse Luís foi durante muito tempo o meu tipo inesquecível. Para mim, nesse tempo, a verdadeira coragem não era ter medo, mas superá-lo. O verdadeiro ato de coragem era ser capaz, no momento mais perigoso ou mais crítico ou mais decisivo, limpar a bunda e seguir em frente e na frente de todos.

Acho que a influência desse Luís, tipo inesquecível, durou até a meia idade.

Um dia, uma imagem me veio à mente. Passei a noite cagando de medo. De manhã, na frente do meu exército, pego as rédeas de meu cavalo, salto sobre a sela, fustigo o garanhão e parto em direção do inimigo.

No meio da exaltação, vento forte soprando sobre o rosto, olho para trás. O exército não se moveu. Mi fú.

Não sei se perdi ou ganhei com o esfumaçar do tipo inesquecível. Sei que, apesar de insistentes convites, mesmo agora podendo, não assino a revista "Seleções". Nunca mais li o "Meu Tipo Inesquecível.

Anônimo disse...

E quem não leu as Seleçoes Reader's
Digest? Naquela época era uma revista popular e muito barata que se encontrava em toda a parte(financiada pelos ianques?). Além de Meu tipo inesquecível eu gostava também da Piadas de Caserna e outra, que não me lembro o nome agora, mas que traziam "causos" com pequenas histórias do cotidiano. Na década de 60 a revista foi estigmatizada pela esquerda como "propaganda do império americano" e foi sumindo de meu horizonte. Talvez isso tenha acontecido com mais gente.

Anônimo disse...

Creio que a tão prometida viagem de moto, juntos, terá que sair em breve, pois quero que um dos próximos posts detalhe as aventuras que virão...Beijos e afagos do seu sobrinho querido.
F(ê)ijão

Orlando disse...

Bom dia Goi "Potiguar"!
Obrigado pelo cavalheiro, maneira mui gentil de me chamar de velho, não? Brincadeiras!
Vindo de você os elogios ao texto são super benvindos!
Abraços!!!

Orlando disse...

Olá Kuller,
Mas que "machadiana" o seu "emoção correndo paralela à pena"!Obrigado!
Também faz tempo que não leio a Seleções, danada de revista que, pelo que estou vendo, fez a cabeça de tanta gente.

Orlando disse...

Visitantes do Blog,
O Antônio Morales um dos comentaristas do "meus tipos..." é, na verdade, o Tonhão, de quem falo no "Introito" que tanta força e apoio que me deu quando mandava para lá os meus textos. Já o Kuller, que também comenta os "Meus tipos" foi o "pai" da idéia de homenagear os anos 68.

Orlando disse...

Feijão querido,
Sabe que realizar longas caminhadas a pé, escrever e andar de moto estão entre os meus mais diletos passatempos. Em boa companhia, então, o passeio de moto só precisa de data!
Te prometo, após nossa aventura de moto um enorme "post" regado de boas fotos!
Tio!

Orlando disse...

Visitantes do Blog,
A Cássia, que quer desenhar igrejas com o tio Olímpio, é a Cacá, minha filha e quem me orienta e estimula nestes assuntos de Blob. Na foto com ela o Antônio, netinho querido, que é a minha cara e logo logo companheiro do Vô para longas caminhadas e acampamentos!